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31/08/2018 - 12:44

Economia

Setor de serviços criou mais de 190 mil postos de trabalho até julho

Dos 239,4 mil postos de trabalho criados pela economia brasileira até julho, 190,4 mil foram gerados pelas prestadoras de serviços. Em sete meses de 2018, o estoque de trabalhadores do setor expandiu 0,7%. Em um ano, a variação positiva foi de 0,9%.


As informações foram compiladas pela Confederação Nacional de Serviços (CNS). Com os números, o contingente com carteira assinada que atua no setor de serviços fechou o sétimo mês do ano reunindo 26,757 milhões de trabalhadores, ou 57,1% do total do País.


Se consideradas as categorias, o grosso dos postos do setor (47%) está concentrado no segmento de serviços privados não financeiros, que encerrou julho com mais de 12,573 milhões de empregados com carteira assinada após adição de 101,1 mil postos de trabalho em sete meses. A cifra gerou alta de 0,8% no ano, contribuindo para variação de 1,2% frente julho passado.


Dentre eles, os serviços prestados às famílias e outros serviços privados não financeiros geraram 106 mil postos. Os serviços de informação, por sua vez, criaram 16,4 mil. O destaque negativo ficou com os serviços prestados às empresas, onde 27,3 mil vagas foram eliminadas ao longo dos sete primeiros meses de 2018.


 


Outros segmentos 


Já o segmento de saúde e assistência registrou, até julho, variação positiva de 2,9%, atingindo 2,367 milhões de trabalhadores. Em um ano, a o salto foi de 3,2%.


Uma alta de 1,1% nos postos em sete meses até julho foi verificada no segmento educacional, que, conforme a CNS, concentrava 2,072 milhões de funcionários ao fim do sétimo mês (alta interanual de 1,2%). No caso dos serviços financeiros (843,9 mil empregados), a alta no acumulado do ano foi de 0,5% e frente julho do ano passado, de 1%.


Entre os serviços de administração pública houve estabilidade; o segmento reúne 8,885 milhões de postos. Já a categoria que abarca outros serviços encerrou julho com cerca de 14 mil empregados.


Ainda segundo a CNS, 60,9 mil postos de trabalho na construção civil deixaram de existir em sete meses de 2018. Para o levantamento, a confederação utilizou dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).


Salário médio


Do ponto de vista da remuneração, o setor de serviços encerrou o segundo trimestre de 2018 pagando, em média, R$ 2.431,75 mensais aos trabalhadores. O valor é superior aos identificados na agropecuária, indústria, construção civil e comércio, ficando atrás apenas da remuneração média do setor de mineração – que bate os R$ 4.271,64 mensais.


Se analisada apenas a remuneração mensal média do segmento de serviços privados não financeiros, as cifras caem para R$ 2.156,41, afirma a CNS. Dentre as categorias, quem paga melhor os funcionários são os serviços de informação, com média de R$ 4.018,41.


FONTE: DCI - Diário Comércio Indústria & Serviços




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